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"As casas serão visitadas (pelas equipes de assistência técnica), e as donas das casas terão prioridade para definir quais serviços serão demandados. Pode ser o reboco da parede, a troca do piso, um novo banheiro, a reforma do telhado, a reforma elétrica", exemplificou Araújo. "A assistência técnica relatará o tipo de serviços dos imóveis, e os cartões serão emitidos para as famílias e enviadas pelos Correios", completou.
O ministro sinalizou a expectativa de que o programa seja bem recebido pela população e também renda melhores índices de aprovação ao governo federal, que estão em baixa. "Os prefeitos e governadores que têm esse tipo de programa tem um grande entusiasmo, um grande feedbback (retorno) da população em relação à sua eficiência", comentou.
As declarações foram feitas em entrevista à imprensa após Araújo se reunir, a portas fechadas, com o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, diretores da entidade e demais empresários. Segundo relato do ministro, a ocasião serviu para apresentar o trabalho que vem sendo feito desde que assumiu a pasta. Um participante do encontro disse à reportagem que a reunião seria uma apresentação formal de Araújo à diretoria da Fiesp, com que ainda não havia cumprido uma agenda oficial.
Inadimplência
Durante entrevista, Araújo comentou que fará neste mês uma reunião com o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, para avançar na elaboração de uma campanha para combater a inadimplência na faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, que está em 25%. Nesse segmento, o subsídio para o beneficiário é de 90% do valor do imóvel. Os 10% restantes são pagos em parcelas que variam de R$ 25 a R$ 100 ao longo de dez anos.
"(A inadimplência) é algo injustificável. A sociedade brasileira aporta 90% dos recursos do imóvel. As pessoas precisam ficar conscientizadas de que se elas não pagarem, ao final de 10 anos elas não vão ter a escritura, não terão o imóvel. E a regra (do programa) prevê que há outros brasileiros em situação precária que também precisam daquele imóvel", apontou.
Araújo evitou dizer se o governo vai tomar o imóvel dos beneficiários que permanecerem inadimplentes após a campanha e afirmou acreditar que os pagamentos serão feitos, já que o valor das prestações é baixo perante o valor dos imóveis. "Ninguém em sã consciência vai perder um imóvel por causa de uma prestação de R$ 30", ressaltou. "Não teremos atividades repressivas, elas serão educativas", completou.
Fonte: Agência Estado